quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O Amor



Já falei um pouco sobre o tema Amor aqui no Blog, mas, como sabemos, a discussão sobre amor nunca se esgota. Afinal, quem consegue definir o que é amor? Até agora ninguém.
Há algumas semanas discutimos em sala de aula o que realmente era o amor e algumas conclusões que tivemos realmente foram verdadeiras e interessantes.
Vejamos algumas conclusões:
Amor quando é amor, rasga o peito, dói e dói mesmo. E só vale e tem sentido quando é assim. Não é só vislumbramento. Se você acha que amor é sinônimo de perfeição, desita. Amor é imperfeição, completude e incompletude ao mesmo tempo, desejo e carinho. Angústia, claro que sim. Lacan diz que "Amar é dar algo que não se tem, a alguém que não quer". Já Madre Teresa de Calcutá diz "Amar é doar -se até doer". Por quê será que gostamos tanto de amar e ser amado? Se em muitos casos sofremos tanto? Masoquismo será?
Amar nos tira o foco, nos troca a direção, tira nossos pés do chão, aperta o peito, engasga na garganta, treme de desejo, soa as mãos, excita - se os instintos, deseja - se o proibido, espera quem não vem; escuta quem não chama, sente saudades daquilo que não se tem.
Quando o amor bate perdemos a vergonha de sermos bobos; de se permitir errar, acertar, corresponder, não corresponder, quebrar a cara, rir, chorar, se iludir, se enganar, criar, mudar, querer, sonhar, gerar, firmar, tentar, parar.
Mas para o amor ser amor também precisa de atitude, palavras, gestos, toques, concretudes...
Muitos de nós queremos um AMOR MAIÚSCULO, aquele que o outro tem que ser o que você quer, fazer o que você deseja, ser amado da mesma forma que se ama. Não se ILUDAM, ninguém vai te amar na mesma intensidade que você ama, ou mais ou menos, e pra que o amor haja equilíbrio, um precisará se adequar ao outro.
Quantos amores nos tiram de nós mesmos. nos deixam vazios.
Amor não pede licença, ele invade todo o coração e se alastra pelo corpo, perde a noção do limite, encontra -se no outro e assim se vive nem que por um instante a completude do prazer.
Posso escrever aqui milhões de palavras, talvez não conseguisse falar sobre o que relamente é o amor, assim prefiro encerrar minha fala e pedir pra que antes de imaginar e falar sobre amor, SINTAM, sintam primeiro o amor, assim entenderão que isso que escrevi é pouco; comparado ao que se sente.

Macdouglas de Oliveira.