Pois bem, o amor é lindo e encantador, mas também tem suas faces de angústia e dor. O amor para a pessoa Sadista depende tanto da pessoa submissa quanto esta daquela (Masoquista); uma não pode viver sem a outra. A pessoa Sadista ordena, fere, humilha. A Masoquista é mandada, explorada, ferida, humilhada. Isso é considerável num sentido realista e emocional. Também não é de se surpreender se verificar que normalmente uma pessoa reage tanto de maneira Sadista como Masoquista.
Falando da pessoa com amor Masoquista, podemos perceber que ela é escrava de uma paixão e sua atividade é de fato uma "passividade"; ela é impelida, é o PACIENTE, não o ATOR.
O amor é uma atividade, e não um afeto passivo; é um "ERGUIMENTO" não uma "QUEDA". O amor antes de tudo consiste em dar, e não receber. Em uma de suas músicas Maria Rita diz que: "Recebe menos quem mais tem pra dar".
A inveja, o ciúme, a ambição, cobiça são paixões; o amor é AÇÃO, que só pode ser exercido na liberdade e nunca como resultado de uma compulsão.
Pensando sobre isso, Que lugar você vem ocupando em seus relacionamentos?
Será que isso é sadio para os dois?
Que tal, experimentar o equilibrío?
Experimentar olhar para o outro de forma simples; sem olhar sempre para aquilo que EU quero receber do outro. Ou será que o que eu quero do outro é justamente o que EU preciso ser pro outro?
Pensem sobre tudo isso e procurem viver e entender a liberdade necessária para que o amor possa crescer de fato.
"O amor é filho da Liberdade nunca da Dominação" (FROMM)
(Baseado em FROMM, Erich,)
Macdouglas de Oliveira
Trajetória (Maria Rita)
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